domingo, 19 de abril de 2009

O Pequeno Príncipe e a sua Rosa.


Hoje, ao chegar em casa depois de mais um dia estafante, um dia de poucos sorrisos, poucas palavras, muitas testas franzidas, algo me fez parar: avistei no jardim da casa ao lado da minha algo que não havia percebido na passagem de ida, (às vezes, passamos como se tudo fosse cinza e não percebemos as coisas belas que estão em volta), era uma rosa, uma rosa vermelha, vermelha como todas essas metáforas do amor. Uma rosa só, solitária no jardim.Aquela rosa me fez lembrar do Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry,da pureza do amor de uma criança por sua rosa, da dedicação que ele tinha por ela, a ponto de protegê-la com uma redoma de vidro, para que nem as ervas daninhas, nem o frio, nem o vento a ofendessem. De quando, todas as manhãs, ia regá-la com tanto cuidado para não a machucar e ficava admirando-a por longas tardes. Percorreu todos os planetas, conheceu diversidades de rosas, centenas delas, mas aquela era a sua rosa, aquela única e solitária rosa tinha uma beleza singular.Mas o príncipe não conseguia entender sua rosa, ela era muito complicada. Então naquela manhã doce a regou pela última vez. Sentiu vontade de chorar, chorou, e em soluços disse adeus a sua rosa, mas ela não o respondeu, ela o amava mas o deixou partir, não queria que ele a visse chorar.

2 comentários:

  1. Ontem mesmo estava pensando nesse mesmo Príncipe, temos mesmo nossas ligações. Ótimo texto, bom pra lembrar tempos já velhos.
    ABRAÇOS

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  2. olá queridoo, obrigada por me seguir, eu voltarei mais vezes pra te visitar, pode ter certeza! e como o Dan, aí de cima, eu tb tava pensando no pequeno príncipe, que coisaa! bjimmm

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