domingo, 29 de março de 2009

Enquanto choro, posso te abraçar?

Abraços de reencontro, de felicitações, de despedidas, desses que molham o ombro.
Abraços apertados, aqueles mais apertado que se pode dar,em que o mundo parece girar, devagar, devagarinho, e o coração bate compassivo e lento, e que perdura na memória por toda uma vida, e sempre que lembramos, insitem em molhar nossos olhos.
Abraços que nos revigoram, renovam nossa alma.
Um ato tão singelo, tão simples, mais com um poder tão surpreedente, em que os gestos falam muito mais que as palavras.
Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.
Então não percas a oportunidade de enlacar seus braços num grande e afetuoso abraço.
Posso abraca-los?
Evaldo ,Alissom,meus grandes amigos, não se preocupem,não deixo que minhas lágrimas virem rio.
Melqui, apesar da distância, não perdes a chance de me abraçar na primeira oportunidade.
Evelane, (pausa),obrigado por está sempre presente.
Mônica, desculpe se essas poucas linhas tortas desse blog,te faz chorar.
Sávio,meu amigo, obrigado pelos seus abraços diário, memo sendo virtual.
Carla , saudades dos seus abraços.
Dexter, porque sempre nossos abraços insistiam em molhar nossos ombros?.Me diz.

sábado, 21 de março de 2009

Da janela lateral.



Para Danúbio,
Desses irmão que adquirimos
durante a vida.


Não é a da frente, nem a maior, prefiro a da lateral, pequenina mais de lá vejo a vida passar. É de lá também que me vem nitidamente à memória de uma noite escura onde somente a brasa do seu cigarro iluminava a tímida escuridão do quarto. ,Bebíamos ao som de Bob Sinclair, e de repente ergue-se, vais em direção a janela lateral do quarto e então abre, um lado de cada vez, de imediato corre livremente uma brisa a circular todo o quarto.
Acende mais um cigarro, observo que pouco a pouco o cigarro vai sumindo , sem num entanto traga-lo, estás a olhar para o céu com o pensamento disperso, com o copo de cerveja em uma das mãos olhas para a noite escura, e em silêncio no seu pensamento todas as lembranças de uma vida, dias,noite,viagem,desculpas, despedidas, alegrias,haves, amigos, família, amores,lágrimas.E a sua lágrima eu compartilhei, mas em silêncio permanessetes, deixaste apenas que as palavras seguissem junto com a fumaça do ultimo cigarro.
Apaga -se o cigarro, volta a escuridão do quarto, e então fechas a janela lateral, um lado de cada vez, logo após adormece.
São lembranças, simples lembranças mais que reconstruo delicadamente sempre,de forma simples mais que me faz.
Mano, hoje a maior falta e da sua voz,da sua alegria, do seu jeito de me fazer rir mesmo quando a vontade e de chorar,a falta é do seu barulho e a tristeza é pelo teu silêncio.

domingo, 8 de março de 2009

Palavras não chegam para descrever essa solidão

Cai a noite sobre meu peito, sigo em rumo a meus etinerários repetitivos,olho mais uma vez perdidamente o céu com o pensamento disperso, ando sozinho de madrugada pelas ruas escuras e vazias, sentindo cada passo que dou, apenas o som do passo a passo quebra o silêncio da noite.
Esquinas sozinhas.Sinto a brisa fria que bate em meu rosto, sigo adiante, passo a passo.
Em pensamento um pergunta que não quer calar, "Porque amo a solidão?", será que ela que me preeche, não sei.Sei que habita em mim uma inexplicavél solidão que me maltrata, porém me conforta.É na solidão que nos interiorizamos cada vez mais, tentando nos desvendar,sera que nos conhecemos?, sabemos que cada vez mais existe uma parte de nós que nunca conhceremos. Só existe uma dor que sentimos dentro de nós por sermos quem somos,ou por serem quem são!
Sigo adiante, sem saber onde ir, apenas caminho passo a passo.Avisto um predio escuro e vazio, reconheço este lugar, subo as escadas deste predio vazio, me toco no escuro de um quarto desconhecido,desmaio adormecido para o acordar em mais um novo dia..